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Evento em Mogi pede mais acessibilidade em prédios públicos

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Dois eventos que aconteceram na manhã de ontem agitaram o Centro da Cidade e chamaram atenção sobre questões envolvendo temas como acessibilidade e preservação do meio ambiente. O primeiro foi o 5º Cadeiraço, promovido pela Coordenadoria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, que integra a Secretaria Municipal de Assistência Social. No evento, cerca de 50 pessoas se reuniram na Praça Coronel Almeida e saíram em defesa da causa percorrendo as ruas do Centro. O outro movimento reuniu representantes de partidos políticos e organizações não governamentais, que colheram assinaturas e sugestões para fortalecer as ações de sustentabilidade que serão tratadas na 21ª Conferência do Clima das Organizações das Nações Unidas (ONU), a partir de amanhã, em Paris, na França.

O Cadeiraço reuniu apoiadores e deficientes físicos, auditivos e visuais. A coordenadora da Coordenadoria, Valeriana da Silva. Alves, que também é cadeirante, explica que essa é uma forma de chamar atenção para a questão da acessibilidade. “Queremos acabar com o preconceito e questionar as pessoas para que elas reflitam sobre suas ações para ver se estão fazendo sua parte. Isso vai desde respeitar a vaga dos deficientes, até pensar em acessibilidade quando for construir a calçada em frente à sua casa”, provoca.

Valeriana explica ainda que existe a necessidade de os próprios deficientes se mostrarem e brigar pela causa. “Temos que mostrar que somos muitos e esta é uma oportunidade. Quem não aparece, não existe”, enfatiza a coordenadora, que esperava um número maior de participantes no evento de ontem. Ela disse ainda que o “Cadeiraço” faz parte das atividades alusivas ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, comemorado em 3 de dezembro.

A passeata saiu da praça, desceu a Rua Paulo Frontin, passou pelo calçadão da Dr. Deodato Wertheimer e subiu a Rua Professor Flaviano de Melo. “Não tivemos problemas nesse trecho, mas com certeza iríamos ter dificuldades se tivéssemos que percorrer outras ruas da Cidade”, disse a cadeirante Lívia Triboni, referindo-se a questão de calçadas estreitas, com postes no meio, entre outros empecilhos enfrentados por pessoas com mobilidade reduzida.

O presidente do Instituto da Conquista do Emprego, Nelson Igídio, conhecido como “Dr Emprego”, participou para alertar sobre os problemas que os deficientes enfrentam para serem inseridos no mercado de trabalho. “As dificuldades já começam nas agências que não têm pessoas que saibam, por exemplo, a linguagem de sinais ou consiga decifrar um currículo em braile”. O vereador Caio Cunha (PV) também participou da mobilização.

Por sua vez, o movimento em defesa da Conferência do Clima foi coordenado pelo presidente da Oscip Guerrilheiros do Itapeti, Mário Berti, e por representantes da Rede Nossa Mogi, PT e PSOL. “Estamos recolhendo assinaturas em um livro verde que será encaminhado a Paris para demonstrar nosso apoio e levar sugestões para serem discutidas, que podem ser impactadas pelos municípios”, destaca Berti. Entre elas estão a participação das cidades na geração de energia limpa e incentivo à instalação de energia solar, reflorestamento, recuperação de mananciais, educação ambiental. (Silvia Chimello)

Fonte: www.odiariodemogi.inf.br

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