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Site Pessoas com Deficiência (PCD)

Lei, Inclusão, Isenção e Vagas

Apenas 20% da frota de ônibus está adaptada para transportar deficientes

acessibilidade (2)Cidade possui 390 cadeirantes cadastrados e total de 135 ônibus municipais.

Mesmo com uma Lei Federal de 2004 que determina que todos os ônibus municipais sejam adaptados para deficientes, a cidade de São Carlos (SP) possui apenas 20% dos veículos com essas características. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, apenas 23 dos 135 ônibus estão preparados para transportar os 390 cadeirantes cadastrados na cidade. A partir de agora, a Prefeitura só poderá comprar automóveis adaptados e o prazo para que toda a frota esteja apta para os deficientes é o ano de 2017.

Pela lei, as Prefeituras teriam 10 anos para mudar a frota e atender a toda a população de deficientes na cidade. O prazo venceu em 2014 e ainda assim muitos ônibus não estão preparados. O presidente da Comissão de Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) diz que esse problema afeta muitas cidades. “Faltou um acompanhamento, um planejamento estratégico durante esses 10 anos. É de suma importância que essas empresas, juntamente com as Prefeituras, se querem realmente fazer uma inclusão verdadeira, que deem esse transporte, essa locomoção digna a essas pessoas”, afirmou.

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Moradora reclama da dificuldade em utilizar
transporte público (Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV)

Dificuldades

Toda vez que Lilian Teixeira precisa andar pela cidade encontra dificuldades. Ela conta que só consegue embarcar em ônibus adaptados, mas a espera por um veículo com essas características é longa. “Passo horas esperando. No meu caso, que sou tetraplégica, preciso de ajuda. Se o cobrador não ajudar, também não consigo entrar no ônibus”, comentou.

Enquanto a frota não é adaptada, a única alternativa é se adaptar à falta de transporte e recorrer a outros métodos. Lílian, por exemplo, resolveu pagar a mais por um táxi especial. “Geralmente acabo gastando na faixa de R$ 40 na ida e na volta, sendo que no ônibus seria de graça no nosso caso. Existe lei para isso, mas não é cumprida”, reclamou.

Fonte: G1

 

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