Cadeirantes se preparam para disputa de basquete realizada em Porto Velho
Buscando a superação diariamente, a equipe de basquete em cadeira de rodas da Associação Vida Ativa treina para mais uma competição. O grupo joga junto há cerca de dez anos, e para este semestre o alvo é uma disputa que será realizada em junho, na capital.
– O basquete hoje pra mim é tudo. É uma ferramenta que tira a gente de dentro de casa. Para aquelas pessoas que tem uma lesão, que sofreram uma lesão e ficaram em uma cadeira de rodas: o mundo não acabou aí, a vida não acabou aí. Tem um segmento esportivo que é o basquete em um cadeira de rodas – fala o presidente da Associação, José Roberto.
Após terem ficado sem local para treinar por mais de dois meses, o grupo começou a usar o espaço do Ginásio Eduardo Lima e Silva, o Dudu. O time, atualmente com 15 jogadores, é misto e usa as habilidades de atletas com diferentes níveis de deficiência para equilibrar o jogo. Fabiane Ferreira, a única mulher do grupo, é peça chave nas partidas.
– Dentro da quadra nós temos que ter 14 pontos. Se tiver uma mulher pode chegar a 15 pontos. Então como eu sou classe alta tenho mais mobilidade que eles, menos deficiência. Eu tenho 4,5 pontos. O presidente por exemplo é ponto 1, por ter menos mobilidade nas pernas, nas mãos e na coluna.
Fonte: globoesporte.globo.com