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Projeto reúne mães de filhos com Síndrome de Down em Juiz de Fora

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Em Juiz de Fora, um projeto formado por voluntários vai acompanhar, semanalmente, famílias que têm filhos com Síndrome de Down. O objetivo da iniciativa, chamada de “Papo de Mãe”, é estimular mulheres a compartilharem as experiências, além de elevar a autoestima das famílias e promover a socialização das pessoas que têm a doença. Outra meta é estimular ações específicas nas áreas de saúde e educação.

No início, o projeto fará um mapeamento da situação social das famílias com membros que tenham a doença. Após a finalização do diagnóstico, serão iniciadas as ações direcionadas a este público. O “Papo de Mãe” entra em vigor em fevereiro de 2015.

A iniciativa ainda está em fase de planejamento e vai promover encontros semanais no Departamento de Políticas para a Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos. Para o secretário de Desenvolvimento Social, Flávio Cheker, o projeto permite troca de experiências. “A ideia é criarmos mesmo uma rede de informações, para permitir que essas mães tenham acesso a facilitadores, que hoje já existem tanto nas políticas públicas como também nas próprias experiências destas mães”, explica o secretário.

Ser mãe de uma menina com Síndrome de Down nunca foi um problema para a dona de casa Andréia Altomare. Para ela, a filha Maiara é uma como outra qualquer. “Ainda existe muito preconceito e despreparo da sociedade lá fora, tanto no âmbito escolar quanto no social”, disse Andréia, que tem uma profunda ligação com a filha. “Tem hora que até parece que é por telepatia. Ela pode estar no quarto e eu na cozinha, que eu sinto a Maiara. Eu não sei explicar mesmo. É uma coisa de mãe e filha.”

Mãe e voluntária do projeto, Patrícia Médice espera encontrar e oferecer apoio ao grupo. “O foco mesmo do ‘Papo de Mãe’ é trocar ideias. E a partir desta troca é que a gente vai começar a pontuar as necessidades”, afirmou.

A partir das reuniões do grupo, as políticas públicas da cidade no atendimento a este público, poderão ser avaliadas. “O nosso filho apresenta uma dificuldade, mas que a gente pode, juntos, tentar superar e mostrar ao poder público o que queremos, para dar uma melhor qualidade de vida para ele, o que acaba repercutindo para a gente também”, finalizou a voluntária Cylene Siqueira Medrato.

Fonte: G1

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