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Mãe divide medos e alegrias ao dar à luz uma menina com síndrome de Down

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Além de se dedicar à profissão de psicoterapeuta, a britânica Sian Davey também investe seu tempo na fotografia. Em um ensaio comovente e esclarecedor, ela dividiu com a sociedade os medos, aflições e o amor por ter uma filha com síndrome de Down. Confira a seguir a trajetória de uma mãe ao encontrar o amor pela própria filha

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— Esta série é uma ilustração da vida em família — todas as tensões, alegrias, altos e baixos que compreendem esse território. Minha família é um microcosmo frente ao que ocorre em muitas outras famílias. Nós não somos diferentes

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— Como psicoterapeuta, ouvi muitas histórias e é interessante que o que foi revelado a mim em 15 anos de profissão não é como somos diferentes uns aos outros, mas sim como somos parecidos como pessoas. É o que nós compartilhamos que é significativo

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— As histórias variam, mas todos nós experimentamos emoções semelhantes. Somos todos vulneráveis a sentimentos de raiva, tristeza e depressão. — Minha filha Alice nasceu com síndrome de Down e não é diferente de qualquer outro ser humano. Ela sente o que você sente

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— No entanto, a nossa sociedade não reconhece isso e a sua existência é pouco ou nada valorizada. Alice entrou em um mundo onde o cuidado de rotina em 12 semanas de gestação é voltado para a prevenção do nascimento em vez de preparação para o parto

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— Enquanto fazemos a nossa seleção e tomamos decisões em particular, a sociedade registra 92% de bebês com síndrome de Down no pré-natal

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— De fato, antes da introdução do pré-natal, crianças como Alice teriam sido severamente marginalizadas e com poucos ou limitados cuidados médicos

— Eu fiquei profundamente chocada quando Alice nasceu como um bebê ‘imperfeito’. Não era o que eu esperava. Nossas primeiras experiências no hospital pouco ajudaram para mudar essa impressão

— Ao examinar Alice, o pediatra afastou suas pernas, empurrou os polegares em sua virilha e disse que devíamos levá-la para casa e tratá-la como qualquer outro bebê

— Mas ela não se sente como qualquer outro bebê, e eu estava ansiosa em relação ao meu relacionamento com ela

— Meus anseios penetraram meus sonhos

— Sonhei que Alice estava enrolada em um cobertor e que eu tinha e esquecido tudo sobre ela

— Eu desembrulhei a trouxa em que ela estava enrolada para alimentá-la e descobri que ela estava coberta de um líquido branco — um líquido de negligência e que eu era incapaz de alimentá-la, incapaz de responder às suas necessidades básicas

— Na reflexão, vi que Alice estava sentindo minha rejeição, o que me causou mais dor

— Eu vi que a responsabilidade estava em mim. Eu tive que cavar profundamente meus próprios preconceitos e resolvê-los

— O resultado foi que, com o meu medo dissolvido, eu morri de amores pela minha filha. Aliás, todos nós

Fonte: R7

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