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Clodoaldo Silva: ‘Como cadeirante, me sinto ofendido’

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O nadador paralímpico Clodoaldo Silva também é apaixonado por futebol e está gostando de ver o desempenho das seleções que participam desta Copa do Mundo. O atleta acredita que o mundial no Brasil está superando as expectativas, mas lamenta que alguns torcedores estejam se passando por cadeirantes para conseguir ingressos.

Clodoaldo comentou o caso do italiano Mario Ferri, que invadiu o gramado da Arena Fonte Nova, em Salvador, na última terça-feira, 1, depois de fingir ser deficiente físico para conseguir um lugar privilegiado no estádio. Acostumado a praticar o ato na Itália e na Inglaterra, ele foi detido, pagou fiança e foi notificado pela Polícia Federal, na última quinta, 4, a deixar o país em três dias. Além disso, Mario foi proibido de frequentar estádios. Se não cumprir a ordem, será preso e deportado.

“É um ato irresponsável e lamentável. Como cadeirante, me sinto ofendido, mas não é culpa da Fifa nem do Brasil. Isso vai da índole das pessoas e é caso de prisão”, diz o nadador sobre esse e outros casos semelhantes flagrados nos últimos dias.

Para o atleta, a acessibilidade para deficientes nos estádios é um dos pontos positivos da Copa sediada no Brasil. No entanto, lembra que as obras inacabadas prejudicam a locomoção dessas pessoas.

“Com pedregulhos, entulhos e avenidas destruídas para urbanização, é impossível pessoas com mobilidade reduzida permanente ou temporária se locomoverem”, comenta.

Apesar de apontar falhas que considera pontuais do maior evento de futebol do mundo, Clodoaldo concorda com o sucesso da Copa no país. “O mundial está fantástico. Vemos grandes jogos e com ótimas médias de gols, não é à toa que chamam de ‘Copa da Copas’. Espero que termine com o título brasileiro!”, vibrou.

Fonte: sidneyrezende.com

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