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Cadeirantes têm obstáculos em 80% das calçadas em Uberlândia

Janilda31

Janilda Ferreira evita usar as ruas do hipercentro

Em Uberlândia, 80% das calçadas (quatro em cada cinco) apresentam obstáculos à locomoção de pessoas com mobilidade reduzida. A informação é do vice-presidente do Conselho Municipal da Pessoa Portadora de Deficiência (Compod), Gilmar Rabelo, e também da coordenadora da Associação dos Paraplégicos de Uberlândia (Aparu), Denise Resende Faria. Entre as dificuldades que os cadeirantes encontram, estão calçadas irregulares com desnível entre uma e outra, degraus, entulhos e objetos como mesas, cadeiras, placas e a falta de piso antiderrapante.

Rabelo disse que mora no bairro Santa Mônica, zona leste da cidade, e tem dificuldades para se deslocar de cadeira de rodas entre as ruas do bairro. “Não consigo atravessar uma quadra inteira pela calçada devido aos obstáculos”, afirmou. Ele disse ainda que este problema se repete em todos os bairros de Uberlândia. “No Centro, a acessibilidade é um pouco melhor, mas existem os obstáculos dos objetos que são colocados no passeio público pelos estabelecimentos.”

A coordenadora da Aparu, Denise Faria, disse que é preciso alertar o poder público para estar atento às irregularidades dos calçamentos. “A população também deve se preocupar porque em toda família há idosos e crianças que necessitam de calçadas em condições adequadas de uso.”

Segundo o coordenador do Núcleo de Acessibilidade da Secretaria de Planejamento Urbano, Idari Alves da Silva, cerca de 30 reclamações de irregularidades em calçadas são recebidas pelo núcleo mensalmente.

Mais de 1,5 mil rampas foram construídas no hipercentro de Uberlândia em 2003, segundo o coordenador do Núcleo de Acessibilidade da Secretaria de Planejamento Urbano, Idari Alves da Silva. Ele disse que, desde sua construção, as rampas de acesso não tiveram manutenção. “Já está na hora de fazer uma intervenção”, afirmou.

A reportagem do CORREIO de Uberlândia constatou que a rampas da avenida Afonso Pena com a rua coronel Antônio Alves Pereira e da rua Goiás com a avenida João Pinheiro estão com buracos que dificultam o acesso de cadeirantes. A operadora de serviços de segurança Janilda Cândida Ferreira, que é cadeirante, disse que tem evitado transitar pelas ruas do Centro devido aos obstáculos nas calçadas e às dificuldades com algumas rampas.

Fonte: Correio de Uberlândia

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