Saúde anuncia medidas para atender melhor a pessoas com deficiência
O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (7) uma série de ações voltada para pessoas com deficiência que pode beneficiar 944 mil pacientes por ano. O investimento de R$ 205,2 milhões dá início às atividades do programa Viver Sem Limite, lançado em 2012 pela presidente Dilma Rousseff.
A principal novidade é a inauguração de 29 Centros Especializados de Reabilitação (CER), espalhados em 18 estados do país. Nesses locais, pessoas com deficiência física, visual, auditiva e intelectual terão acesso a tratamentos específicos para suas doenças. Os centros terão, inclusive, transporte para os pacientes com mobilidade mais reduzida.
O Ministério da Saúde promete manter os centros com custeio mensal, para garantir todos os serviços. Além dos 29 entregues nesta leva, outros 22 estão em construção e mais 13 espaços serão transformados em CERs.
Outra medida anunciada foi a inclusão de seis novos tipos de cadeiras de roda entre os objetos disponibilizados na rede pública, além das cadeiras padrão que já existiam. Entre as novidades, que devem estar no SUS em seis meses, estão uma cadeira motorizada, outra adaptada para terrenos acidentados e uma projetada para pacientes com mais de 90 kg.
O Ministério anunciou ainda a inauguração de 18 novas oficinas de órteses e próteses. Essas oficinas, localizadas em vários estados, farão próteses sob medida para cada paciente.
Para as crianças com deficiência auditiva, o SUS passará a ofertar um aparelho que ainda não estava na rede pública. O sistema FM consiste de um microfone próximo à boca do professor que emite a fala por rádio para o receptor, no ouvido do paciente, que passará a ter mais facilidade para acompanhar as aulas.
Outro objetivo do programa é facilitar o acesso das pessoas com deficiência ao dentista. Mais de 200 centros de odontologia já foram equipados e estão com os profissionais devidamente treinados para o atendimento deste tipo.
Por fim, o Ministério vai trabalhar também na prevenção de doenças com a ampliação do acesso ao teste do pezinho. Esse exame, feito com sangue retirado do pé do recém-nascido, revela doenças que podem resultar em deficiências no futuro.
G1