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Cadeirantes reclamam de dificuldade de locomoção em Pouso Alegre, MG

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Cadeirantes que moram em Pouso Alegre (MG) têm tido dificuldades para se locomover nas calçadas da cidade, muitas vezes sem rampas, desniveladas e cheias de buracos. Em alguns locais de difícil acessibilidade, os cadeirantes precisam passar pelo meio da rua.
“Eu circulo pela rua porque não tem condições de passar pelas calçadas e corro riscos. Eu fico decepcionada porque sou cadeirante há mais de 40 anos e eu tento procurar uma melhoria, mas não encontro”, desabafa a aposentada Nancy Aparecida Rocha, que foi diagnosticada com poliomielite aos dois anos de idade e conta com a ajuda de amigos para se locomover em Pouso Alegre.
Os problemas dos cadeirantes estendem-se também no transporte público, como é o caso da dona de casa Suelen Cristina Fernandes. O filho dela possui paralisia cerebral e para utilizar o ônibus, muitas vezes ela não conta com veículos adaptados.
“Eu dependo muito da ajuda dos motoristas e do cobrador, é muito difícil ter um ônibus adaptado no nosso bairro”, alega.
Para o fundador do Instituto Paulo Roberto Faria (Ipram) que auxilia pessoas com deficiência, Fabrício Machado, deveria haver mais fiscalização para que as leis de acessibilidade fossem cumpridas. “É conscientização também do munícipe, que é responsável pela frente do comércio ou da residência, se adequar às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, diz.

Prefeitura
Segundo a secretária de Planejamento Urbano, Francine Sagiorato, a responsabilidade das calçadas é dos proprietários. “O município vai fazer um estudo para a regularização dessas calçadas. Por enquanto não temos um prazo para essa implantação, mas iremos cobrar dos moradores”, informa.
Sobre a questão da falta de ônibus adaptado, o secretário municipal de Transportes de Pouso Alegre, Marcos Aurélio da Silva, informou que a frota de ônibus urbanos é de 80 veículos e apenas 12 estão adaptados para transportar portadores de necessidades especiais.
Ainda segundo o secretário, outros seis veículos já estão sendo adaptados e até 2014 todos já serão acessíveis. No caso da dona de casa Suelen, que reclamou da falta de ônibus adaptado para o bairro Jardim São João, a empresa que presta o serviço informou que a prefeitura vai estudar a necessidade de aumentar o número de veículos adaptados que passam pelo bairro.

 

Fonte: G1

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