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Novas cédulas do Real atendem necessidade de deficientes visuais

O Banco Central planeja fazer ainda neste ano mudanças em todas as cédulas de real. Será a primeira vez que as notas serão revistas de uma só vez desde que a moeda foi instituída, em 1994. O objetivo é melhorar ainda mais a segurança do dinheiro brasileiro, evitando falsificações, e facilitar a identificação por parte da população.

Das alterações em estudo, tem a simpatia geral a que prevê a diferenciação de cada nota por tamanho. Quanto menor o valor, menor será o tamanho, o que é muito importante para que deficientes visuais possam saber, com mais agilidade, com que nota estão lidando.

Na área de coloração, um mecanismo em estudo é o uso de uma impressão que, quando se mexe a cédula, os tons de cores mudam. Além disso, poderão ser incluídas impressões que aparecem somente com a incidência de determinados raios ou luzes. As propostas são inspiradas nas cédulas já consideradas bastante modernas, como o dólar americano e o euro. Mas não haverá nenhuma mudança nas moedas metálicas. A tecnologia para fazer o Real era a mesma desde que ele foi criado.

As novas cédulas de Real vão atender à demanda dos deficientes visuais e terão tamanhos diferentes e marcas em relevo que facilitam a identificação tátil.

Foram mantidos os elementos que já existiam, como a marca d’água, e outros foram redesenhados para facilitar a identificação e dificultar a falsificação.

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, avisou que não é necessário ter pressa para trocar notas, já que todas continuam valendo. Nas notas de R$ 50 e R$ 100, que serão lançadas até junho deste ano, foram incluídas faixas holográficas diferentes. Segundo o BC esse é um dos elementos mais sofisticados.

Notas tentam combater falsificações
As novas cédulas tentam combater um dos principais problemas do dinheiro no Brasil: a falsificação. Dados do Banco Central mostram que, atualmente, existem 143 notas falsas para cada 1 milhão de cédulas em circulação.

Para a impressão das novas notas, foi preciso trocar todo o parque gráfico da Casa da Moeda. Foram gastos R$ 400 milhões na modernização da empresa, sendo que cerca de R$ 230 milhões foram destinados à compra de novos equipamentos para impressão.

 

Fonte: Portal do Deficiente Visual

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