Cadeirantes exigem acessibilidade durante protesto na estação de trem
O local foi escolhido devido à ausência de uma rampa que impede o uso do transporte ferroviário. “Quando chegamos aqui na escada pedimos ajuda a uma pessoa que esteja passando para subir com a cadeira e a gente sobe se arrastando. Assim mesmo, com a bunda no chão”, mostrou o cadeirante André Dionísio, 36 anos.
Constrangido, André afirma que sente vergonha das incontáveis vezes que precisou do auxílio de outra pessoa para dar continuidade à sua jornada. “A nossa situação é um verdadeiro descaso. Olha o tumulto que causamos, disse ele, apontando para a fila de usuários que se forma atrás dos cadeirantes.
“Semanalmente, eu uso tanto o ônibus, como o trem. Como eu moro no município de Coqueiro Seco, é mais vantajoso o uso do trem. E todas as vezes tenho que me humilhar a alguém”, desabafou o rapaz, que luta pela acessibilidade desde 2009.