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Pessoas com deficiência auditiva poderão chamar a PM ou bombeiros por SMS

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Os deficientes auditivos também poderão acionar a Polícia Militar pelo telefone celular, por meio de mensagens de texto (SMS). A PM de São Paulo quer facilitar o acesso de surdos ao serviço de emergência (190) e também ao Corpo de Bombeiros (193). O programa está em testes na capital, depende de cadastramento prévio dos deficientes auditivos – parciais ou totais – e seria o primeiro na América Latina.

A ideia do sistema de mensagens surgiu em 2011 quando a polícia percebeu que era necessário criar uma maneira acessível para os chamados dos deficientes, que sempre precisavam de outra pessoa para auxiliar no pedido de ajuda. “Queremos que eles tenham total autonomia total em tudo fizerem”, explica o major Marcel Lacerda Soffner, do Centro de Comunicação Social da PM, por meio da assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

De acordo com a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, existe cerca de 1,9 milhão de pessoas com deficiência auditivas em São Paulo, das quais apenas 90 mil se declaram surdas. A PM fez parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e com operadoras de telefonia para o serviço ser gratuito. Chamado de E-SMS, pode ser utilizado pela população de São Paulo, seja fixa ou não. Isso significa que um morador de outro Estado pode utilizar o atendimento quando estiver em São Paulo.

O cadastro prévio é necessário para controle dos usuários e para evitar trotes. Deve ser feito inicialmente nas associações de deficientes auditivos e escolas. Há proposta de levar o cadastramento pela internet, mas essa etapa ainda está em fase de estudo.

O deficiente deverá enviar uma mensagem de texto para os números de emergência. Uma confirmação será recebida e uma conversa (chat) será iniciada para o levantamento de dados sobre a ocorrência e o envio de PMs ou bombeiros ao local. O contato terá sido bem sucedido se ao final a pessoa receber a mensagem: “Espere. Auxílio a caminho”.

Na região de Sorocaba ainda não há previsão de quando o sistema começa a funcionar. Conforme o chefe do Centro de Operações da PM (Copom), capitão Douglas Ricardo Ribeiro Alves, será necessário treinamento especial para os policiais que atendem os chamados de emergência poderem operar o sistema.

Os surdos-mudos se comunicam por sinais e PMs do Comando de Policiamento do Interior (CPI) 7, com sede em Sorocaba, fizeram curso da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Como o sistema E-SMS está em fase inicial, de testes, são apenas 100 pessoas cadastradas. A PM irá distribuir 20 mil cartilhas informativas em linguagem de surdos (diferente ortograficamente) e em língua portuguesa convencional.

O primeiro passo será a inscrição, que fará parte do banco de dados. O deficiente auditivo deverá enviar a mensagem de texto para o número 190 ou 193 com nome, breve descrição do que está acontecendo e o local. Quando a mensagem for recebida pelo Copom, receberá outra mensagem: “Mensagem recebida. Espere instruções”. Ao final do diálogo por texto, a PMs mandará a mensagem: “Espere. Auxílio a caminho”. Como o sistema depende das operadoras, podem ocorrer problemas no envio.

 

fonte: cruzeiro do sul

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