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Acessibilidade: calçadas mal niveladas e desrespeito com os cadeirantes

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Não é difícil encontrar calçadas que desrespeitem a acessibilidade em Macapá, basta andar alguns minutos pelas ruas da cidade e observar problemas gravíssimos em relação às calçadas. Ambulantes em local impróprio, nivelamento desproporcional, entulho acumulado e calçadas quebradas são apenas alguns dos problemas enfrentados por cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida e, também, pelo pedestre comum.

As reclamações principalmente por parte dos cadeirantes são constantes, a maioria das calçadas não possui qualquer estrutura para dar acesso às pessoas com deficiência física, muitas chegam a quase um metro de altura dificultando qualquer tentativa do cadeirante se locomover pela cidade.

Além do nivelamento irregular, o entulho é outro problema para quem transita pela capital, restos de materiais de construção ocupam parte das calçadas obrigando os pedestres a trafegarem pela rua. Para o cadeirante a vulnerabilidade é ainda maior, visto que são obrigados a passar pelo meio do trânsito para desviar da obstrução.

Os bairros da Zona Norte são os que possuem os maiores problemas com as calçadas, em alguns casos elas nem sequer existem, como é o caso da Rua Carlos Lins Cortês, no Bairro Infraero II, que, apesar de ser asfaltada, quase não se veem calçadas, obrigando ciclistas, pedestres e motoristas a dividirem o mesmo espaço, o que não é diferente em outros bairros onde as ruas não oferecem nenhuma condição de mobilidade para quem precisa se locomover.

Para a cadeirante Julia Lima, as dificuldades do passeio público de Macapá vão além dos obstáculos presentes nas calçadas, falta preocupação por parte da prefeitura que, apesar de realizar fiscalizações semanalmente na cidade, esquece-se dos bairros mais periféricos. Para ela, que mora no bairro Jardim Marco Zero, na Zona Sul, a dificuldade está na falta de continuidade das calçadas e na obstrução causada pelos próprios moradores.

“Algumas calçadas só existem porque os moradores constroem as próprias calçadas e todas seguem padrões diferentes, quando resolvem fazer alguma obra fica até difícil sair de casa por causa do material de construção que ocupa toda a passagem”, conta.

Outro problema é a comercialização irregular de qualquer tipo de produto nas calçadas. Lojas de materiais de construção e ambulantes, por exemplo, continuam a venda destes produtos desrespeitando a legislação, mesmo conscientes da possibilidade de multa e apreensão do produto.O fato é que mesmo com as ações de fiscalização, por parte dos agentes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Semduh), órgão da prefeitura responsável pela preservação do passeio público, a recuperação das calçadas deve continuar sendo, por muito tempo, um dos maiores problemas a se resolver em Macapá.

Mau Exemplo

Um outro fato que vem chamando a atenção dos macapaenses, pelo desrespeito a acessibilidade, é uma imagem de um veículo de fiscalização da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac) obstruindo o acesso a uma rampa destinada aos cadeirantes.

A imagem, que circula pelas redes sociais, recebeu inúmeras críticas por parte dos internautas que comentaram de forma irônica o comportamento dos agentes que estacionaram em local proibido.

 

Fonte: www.jdia.com.br

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