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Cresce número de pessoas com deficiência em empregos formalizados

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Atualmente, são 357,8 mil pessoas com deficiência com vínculo empregatício; montante corresponde a 0,73% de empregos no Brasil

Entre 2012 e 2013, foram criados 27,5 mil empregos formais ocupados por pessoas com deficiência, um aumento de 8,33%.

A informação da Relação Anual de Informações Sociais (Rais 2013) foi apresentada por representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), durante a 94ª reunião ordinária do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), na última terça-feira (11), na sede da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR).

A coordenadora-geral de Estatísticas do Trabalho, Maria das Graças Parente Pinto, e a coordenadora de Registros Administrativos, Antônia de Maria Firmino Souza, ambas do MTE, apresentaram um recorte atualizado da empregabilidade das pessoas com deficiência no Brasil de acordo com a Rais 2013, divulgada no último mês de agosto.

Atualmente, são 357,8 mil pessoas com deficiência com vínculos empregatícios, o correspondente a 0,73% dos empregos no Brasil, sinalizando uma estabilidade com crescimento (0,70% em 2012).

Os homens ainda predominam com 232 mil vagas (64,8%) diante das 125,8 mil vagas ocupadas por mulheres (35,1%), que cresceram em 0,2% sua participação no mercado.

Políticas afirmativas

Para o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da SDH/PR, a estabilidade dos vínculos com crescimento pode ser atribuída às políticas afirmativas e aos esforços do governo federal para promover a mudança do olhar dos empregadores sobre o potencial dos trabalhadores deste segmento.

“Não é à toa que organizamos o Dia D da empregabilidade das pessoas com deficiência, quando cruzamos os dados das empresas multadas por não cumprirem a lei de cotas. Há ainda um esforço da Secretaria Nacional de Inspeção do Trabalho (MTE), que, desde 2005, fiscaliza rigorosamente o cumprimento da lei 8213/91”, disse o secretário.

Durante 2014, aconteceram edições do Dia D da empregabilidade em cerca de 150 cidades brasileiras, que encaminharam mais de três mil pessoas para entrevistas de emprego em áreas como recursos humanos, comércio, indústria e farmácia, com vagas disponíveis em empresas que precisam contratar profissionais para ficar em conformidade com a Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91).

Além disso, pessoas com deficiência passaram a ter prioridade nas matrículas dos cursos técnicos gratuitos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), no âmbito do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência “Viver sem Limite”.

Quebrando o Preconceito

“O maior problema das pessoas com deficiência é o olhar que a sociedade tem sobre elas”, ressalta o secretário Antônio José.

A declaração encontra respaldo no resultado da pesquisa da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Isocial e Catho, divulgado na segunda-feira (10).

Segundo o estudo, 81% dos recrutadores contratam pessoas com deficiência apenas para cumprir a lei; por acreditar no potencial, somente 4%, e contratam independente da exigência da cota 12%.

Um reflexo preocupante do preconceito aparece em 65% dos gestores que afirmaram ter resistência de contratar pessoas com deficiência e que 93% demonstram resistência para entrevistar estes profissionais. A pesquisa ouviu 2.949 profissionais do setor.

Lei de cotas

A Lei 8213/91 determina que empresas com cem funcionários ou mais devem incluir de 2% a 5% dos seus cargos para pessoas com deficiência; até 200 funcionários, 2%; de 201 a 500 funcionários, 3%; de 501 a 1000 funcionários, 4%; e de 1001 em diante, 5%.

Fonte: Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República

One thought on “Cresce número de pessoas com deficiência em empregos formalizados

  1. Os hospitais particulares nao querem abrir mão de cargos administrativos para deficientes, no entanto as vagas que eles tem disponiveis e ASG ou outras de nivel baixo, isso ta acontecendo muito aqui em fortaleza, sou tecnico em informatica e to me formando em radiologia, e gostaria muito de trabalhar em um hospital, mas to enfrentando esse grande problema por aqui.

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