Na universidade, 82 alunos estão matriculados com algum tipo de necessidade especial, nos aspectos físico, auditivo ou visual. Porém, o núcleo disponibiliza apenas 35 bolsas para esse grupo de alunos.

Para o estudante de Geografia, Francisco Amsterdam, um dos beneficiados com o projeto, as ações do núcleo são importantes. “Se não fosse o NAI, eu não teria como concluir o meu curso. Aqui, é minha segunda casa”, declarou.

O departamento também oferece técnicos, professores, palestras, seminários e cursos de extensão na área de libras e braile à comunidade acadêmica. Os cursos têm como função contribuir com a integridade de pessoas que possuem algum tipo de dificuldade, possibilitando uma reflexão ampla sobre esse tema.

Os estudantes são identificados por meio de um cadastro realizado no ato da matrícula, armazenados no núcleo. De acordo com a técnica administrativa do NAI, Maria Risolene Paiva, essas informações são muito importantes, porque a partir daí é possível identificar as necessidades dos alunos. “Existe ainda um preconceito muito grande em relação aos portadores de necessidades especiais. Lutamos muito para que eles sejam inseridos no meio acadêmico”, ressaltou.

Fonte: UfAC