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Deficientes e as barreiras até a urna

 

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O Tribunal Superior Eleitoral estimou que o eleitor levaria menos de 1 minuto para votar no pleito de domingo, 2. Mas quando se trata de um deficiente físico tentando exercer esse direito em uma escola pública não adaptada em São Paulo, melhor reservar muito mais.

Ao deixar sua seção, na Escola Estadual Caetano de Campos, na Consolação, a funcionária pública aposentada Lucila Castilho, que decidiu votar mesmo sem obrigação, aos 86 anos, não dava mostras de arrependimento pelo esforço. Mas poderia.

Ela levou 40 minutos, apoiada num andador, para subir três lances de escadas (46 degraus) e atravessar três corredores até chegar à seção 240, onde, com uma cola, votou. Para descer foram mais 25 minutos até reencontrar a cadeira de rodas, que ficou no térreo amarrada a um pilar.

Contando com a pausa necessária para pegar fôlego no terceiro andar, Lucila levou 1h30 só para escolher seus candidatos. Centenas de pessoas iam e vinham, e Lucila ali, agarrada ao corrimão. Vale a pena? “Cansa, viu, não é brincadeira. Mas não dizem que voto é esperança? Acredito nisso, inclusive para melhorar a vida dos deficientes”, resumiu.

Segundo o TRE-SP, há 2.195 seções adaptadas (8% do total) e o prazo para trocar para uma dessas seções se encerrou em 6 de julho. O órgão ressaltou que “as barreiras estão sendo removidas gradualmente.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: istoe.com.br

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