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TJMS apoia 1º Simpósio Sul-Mato-Grossense sobre Síndrome de Down

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Evento tem a proposta de informar e trocar experiências entre os profissionais de saúde, de educação e profissionais ligados aos direitos das pessoas com a síndrome de Down e as famílias, profissionais e acadêmicos.

Será realizado nos dias 24 e 25 de julho, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, o 1º Simpósio Sul-Mato-Grossense sobre Síndrome de Down: do nascimento à idade adulta. O evento, que conta com o apoio do Tribunal de Justiça de MS, tem a proposta de informar e trocar experiências entre os profissionais de saúde, de educação e profissionais ligados aos direitos das pessoas com a síndrome de Down e as famílias, profissionais e acadêmicos.

Caroline e Marcelo Quarteiro, pais do pequeno Benício, que tem a Síndrome de Down, são idealizadores e coordenadores do Simpósio na Capital. Segundo ela, não é fácil promover um evento tão grande, a equipe é muito reduzida. ?Vejo que as pessoas têm necessidade e querem se informar. É só uma questão de oportunidade. E é isso que estamos querendo fazer: oferecer o que há de mais relevante no assunto hoje no País e no mundo?, comenta.

Participam profissionais de saúde como o pediatra e geneticista Zan Mustacchi, Doutor pela USP e maior referência em Síndrome de Down na América Latina; Dra. Ana Cláudia Brandão, pediatra, responsável pelo atendimento na Clinica de Especialidades Pediátricas do Hospital Israelita Albert Einsten, além, é claro, de profissionais de MS, atuantes e engajados ao tema. São médicos de diversas especialidades, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, educadores, advogados e muitos outros que farão parte das mesas de discussões que serão promovidas no evento.

Profissionais e alunos da área da saúde e da educação também podem inscrever seus trabalhos científicos e apresentarem suas pesquisas para os participantes nesses dois dias de Simpósio, que oferecerá também um curso de atualização para os profissionais das duas áreas.

As inscrições para o evento podem ser feitas nas instituições APAE, Associação Pestalozzi ou Sociedade Educacional Juliano Varela e pelo site www.simposiosindromededown.com.br . Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3342-3559.

Saiba mais ? Quando se fala em Síndrome de Down, fica difícil dimensionar em números, quantos são no Brasil. No último senso feito em 2010, a estimativa era de 1 para cada 700 nascimentos.

Para os casais que se culpam e se perguntam, o que poderia ser feito para que a síndrome não acontecesse, saiba que nada. Nada tem a ver com comportamento, ou atos, pelo menos é o que dizem médicos e cientistas que estudam a Síndrome de Down em todo mundo.

A Trissomia do Cromossomo 21 ou síndrome de Down é a presença de um cromossomo a mais, na hora da concepção da criança. A pessoa passa a ter 47 cromossomos e não 46 como deveriam ser. O que isso muda? Muda em características físicas, notáveis facilmente, como os olhos puxados, as orelhas com implantação um pouco mais baixa, a musculatura mais flácida, estatura pequena e propensão a desenvolver algumas doenças, como as cardiopatias, por exemplo. Além de intelecto comprometido.

Devemos deixar sempre claro, que Síndrome de Down, não é doença, não existe tratamento ou cura, porém são pessoas que têm que ter uma observação mais atenta para alguns problemas de saúde.

Todas essas informações são a primeira etapa de uma longa descoberta, que os pais de uma criança com a síndrome, têm alcance. Algumas pessoas até têm acesso, mas outras não, e podem inclusive obter informações distorcidas da realidade.

Fonte: A Critica

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