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Stand Up Paddle ajuda cadeirantes a melhorar condicionamento físico

Uma iniciativa no Lago Paranoá, em Brasília, vem ajudando cadeirantes a superar desafios sobre as águas. É o projeto “Superação”.

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Uma área de preservação ambiental às margens do Centro Político do Brasil. Brasília e um calor que pede refresco. É o Parque das Garças, um lugar tranquilo, que foi abraçado por gente do bem. Ganhou estrutura, limpeza, esporte, vida.

Vida para quem conhece muito bem as dificuldades de viver em cima de cadeiras de rodas.

Patrick, Mateus, Jade e a sensação de independência de remar sobre as águas calmas do Lago Paranoá. Com eles, um instrutor de Stand Up Paddle, um fisioterapeuta e um pedagogo.

A ideia de tornar o SUP acessível surgiu quando um cadeirante perguntou se era possível adaptar o esporte. Naquele momento, surgia o projeto que mudaria a vida de muita gente.

“A gente teve que perder um tempo de como fazer as amarras, como adaptar as cadeiras, já que cada uma tem um tamanho, e como seria, caso a cadeira virasse. Então, nós testamos em nós mesmos e deu tudo certo”, conta Daniel Badke, idealizador do projeto.

“A gente coloca duas tiras, uma de cada lado, dando quatro voltas, deixando bem presas as duas rodas. E depois passa uma na frente também, prendendo bem forte para não ter perigo de virar a cadeira”, explica Sergio Almeida, instrutor.

Mas, para eles, virar ao final do passeio faz parte da brincadeira.

“Faz um ano que ela vem ao Lago. Auxiliou muito a capacidade dela de levantar o corpo. O cadeirante precisa de força nos braços para fazer as transferências”, revela Zaíra de Oliveira, mãe da Jade, cadeirante de 10 anos.

O projeto já recebeu mais de 50 cadeirantes. A brincadeira é generosa e está disponível para quem quiser.

“A gente preserva o parque e traz o esporte para a comunidade. Então, para os cadeirantes é gratuito. A alegria deles é nossa recompensa. Enquanto pudermos estar ajudando, estaremos aqui”, afirma Daniel.

Essa é a generosidade do esporte, que por lá, só termina quando o sol se põe e obriga os navegantes a voltarem para casa.

Fonte: G1

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