A Associação de Pais do Centro Educacional de Audição e Linguagem Luduvico Pavoni (Ceal), na Asa Norte, realizaram nesta quinta (26) um protesto em frente à Secretaria de Saúde. Eles cobram do órgão o repasse de mais de R0 mil, que estão atrasados e são necessários para que a Instituição se mantenha.
De acordo com o Padre José Rinaldi, diretor-geral do Ceal, o movimento partiu da Associação de Pais e contou com aproximadamente 120 pessoas. Ele conta que a instituição atende, pelo menos, 100 novos usuários todo mês. “São pessoas de todas as idades, que tenham algum problema de audição”, afirmou o diretor.
O Padre declarou que o Ceal não tem como continuar a funionar sem o repasse. “A Instuição não tem como ir para frente sem essa verba”, desabafou. Ele explica que o dinheiro seria usado para a compra de aparelho auditivos para aproximadamente 500 usuários.
A instituição funciona há 40 anos, conforme comentado pelo diretor. “A gente costumava ‘se virar’, recebíamos doações e ajuda da Secretarias de Educação e de Ação Social”, contou. “Até que, em 2008, deu-se início ao convênio com a Secretaria de Saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS)”, concluiu José Rinaldi.
A dívida
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que “a dívida do governo passado com a instituição é de R$ 719 mil”. O órgão “firmou o compromisso de reconhecer a dívida, publicar no Diário Oficial do Distrito Federal e realizar o crédito da verba”, que vem do Ministério da Saúde.
O diretor José Rinaldi esclareceu que a falta de repasse é referente aos meses de agosto a dezembro de 2014. A Secretaria declarou que, “em reunião com representantes do Ceal, na manhã desta quinta (26), ficou acordado que o repasse da verba referente à prestação de serviço, pela instituição, em 2014, será realizado até o final da próxima semana”.
O órgão informou, ainda, que “em janeiro de 2015 foram repassados à instituição R$ 156.221,10, referentes ao serviço oferecido no próprio mês”. Deste modo, o pagamento de fevereiro será efetuado tão logo o Ceal apresente a nota dos serviços prestados. E concluiu afirmando que os pagamentos deste ano estão ocorrendo de forma regular.
A Secretaria de Saúde arremtou a nota explicando que tem todo o interesse em resolver as pendências com as empresas prestadoras de serviço e demais fornecedores. Em resposta, o Padre José disse que “espera que as promessas sejam cumpridas”.
Fonte: Jornal de Brasília