No local, as pessoas cegas ou com baixa visão encontram títulos clássicos e os mais atuais, para ficar por dentro do mundo da literatura.
“Nós esperamos atender aqui toda a comunidade joinvilense. São aproximadamente 1,5 mil pessoas totalmente cegas e 12 mil pessoas com limitações visuais na cidade”, diz Paulo Sérgio Suldovski, presidente da Ajidevi. Na associação são oferecidas aulas para pessoas com deficiência visual aprenderem a ler em braile. A biblioteca fica aberta de segunda a sexta-feira.
Os livros foram doados para a biblioteca por duas fundações. Como a impressão em braile é em relevo e os caracteres também são maiores, os livros ocupam mais espaço. A Bíblia, disponível na biblioteca, tem 46 livros para formar a publicação.
A biblioteca tem ainda um espaço para estimular as crianças desde cedo e livros digitais e em áudio. Para o professor de informática Ricardo Stuhler, a oportunidade de emprestar os livros em braile é uma experiência mais enriquecedora, porque ajuda a pessoa com deficiência a aprender sobre ortografia, por exemplo. “Quando você lê o livro, é muito diferente de quando você ouve um áudio. Você consegue ver a palavra escrita, ao invés de ouvir”.
Fonte: G1