Segundo a lei, o portador de deficiência tem passe livre nos transportes coletivos.
No entanto, em Açailândia essa lei não está sendo aplicada porque a empresa que tem a concessão dos ônibus que rodam naquela região retirou sua linha alegando uma concorrência desleal. O que acabou dificultando ainda mais a vida de quem já têm mais de 60 anos, e também das pessoas com deficiência. Pelo menos é o que percebe a dona de casa Aurideth Silva. “Ficou mais difícil. Eu achei que ficou difícil. Os velhinhos não andam mais. É pago. É tudo pago. Ficou mais difícil”.
Segundo o censo do IBGE, Açailândia tem uma população de 25 mil pessoas com algum tipo de deficiência. E o novo acordo vai acabar colaborando na vida de quem tem algum tipo de mobilidade.
Para o presidente da Associação de Portadores de Deficiência, João Luís Soares, a nova medida vai ser usada mediante a apresentação de uma carteirinha que será apresentada no momento em que o usuário pedir o serviço do táxi. “A pessoa com deficiência tem que se identificar na hora pra poder entrar mostrando a sua carteirinha”.
O presidente da Associação dos Taxistas, Francisco dos Santos, acredita que a iniciativa vai amenizar a vida de muita gente na cidade. “A gente fez isso não pensando em lucrar, e nem resolver o problema da população que nesse momento não tem ônibus, não tem nada. A gente ta tentando ver o lado do estudante, do idoso, do deficiente pra tentar amenizar, porque resolver não resolve”.
Fonte: G1