Cadeirantes elogiam facilidade no acesso à Arena da Baixada
Apesar da partida dentro de campo não ter sido das melhores, com o primeiro 0 a 0 da Copa do Mundo, entre Irã e Nigéria, a torcida que compareceu a Arena da Baixada gostou do clima no dia. Em especial, os cadeirantes que tiveram a oportunidade de acompanhar o jogo.
O processo para retirada de ingressos é simples: se deslocar ao Pátio Batel, que possui uma Central da Copa, com informações, registro de pessoas com mobilidade reduzida e, até duas semanas atrás, existia venda de bilhetes para os jogos. Pedro Zanardi, 33 anos, conta que o método é rápido. “Fiquei surpreso com o atendimento da retirada de ingressos, já que fizeram valer a prioridade e me orientaram na melhor forma de chegar aqui”, afirma o bancário.
Na chegada ao estádio do Atlético-PR, seu clube de coração, Zanardi explica que o sistema disponibilizado na PUC-PR – que precisa de registro e uma credencial, com ônibus saindo do local especialmente para pessoas de mobilidade reduzida, foi eficaz. “Parou ao lado de um posto, só tivemos que subir e foi muito fácil. A cidade ser uma das mais adaptadas do Brasil para nós também ajuda”, declarou.
O transporte é feito da Rua Iapó até o estádio, tendo 250 vagas e ônibus exclusivo para deficientes e pessoas com mobilidade reduzida. Além disso, todos os ônibus que estão na rota da Arena da Baixada possuem acessibilidade.
Carlos Renato Bernardi, 24 anos, também é cadeirante e elogiou os voluntários após o fim da partida. “Eles me ajudaram, acompanharam até o meu assento e tive uma visão ótima do jogo. Uma pena que não saiu gol, mas foi muito gratificante”, afirmou o paranaense, que ainda vai assistir outra partida na Arena, no jogo entre Argélia e Rússia, dia 26.
Fonte: Terra