Alex treina basquete com cadeirantes e sofre: “Rapaziada muito rápida”
Alex já disputou Olimpíadas, Mundial e chegou a jogar na NBA, mas, esta semana, encarou um adversário ainda mais difícil no basquete: a cadeira de rodas. Durante visita ao projeto Comissão Jovem Gente como a Gente, o ala-armador do Brasília passou pela experiência de jogar como cadeirante junto com os atletas da modalidade. E logo de cara reconheceu que não é nada fácil jogar sentado.
– Vou atropelar alguém aí (risos). Esse pessoal é sensacional. Não é fácil não. Mas vou tentar pegar a manha – afirmou.
O Comissão Jovem Gente como a Gente surgiu em 1981, quando foi comemorado o ano internacional das pessoas deficientes. A equipe de basquete para cadeirantes do projeto foi campeã brasileira da segunda divisão em 2011 e está na primeira pelo terceiro ano seguido. E os jogadores não deram moleza para Alex, que não conseguiu acertar nenhum arremesso sentado e apelou na hora de fazer uma bandeja ao levantar da cadeira de rodas.
– Conduzir a cadeira e levar a bola ao mesmo tempo da defesa para o ataque. Esse é o ponto mais difícil. Dei um toco para não falar que passei em branco. A rapaziada é muito rápida. Quando eu tentava girar a cadeira, já tinha que bater o fundo bola. É muito rápido e na defesa deles têm que praticar muito, é impossível – reconheceu.
Tesoureiro e jogador da equipe, Lucimar Malaquias comemorou a troca de experiências com Alex.
– O Alex viu as dificuldades do cadeirantes e veio coroar nosso trabalho com essa troca de experiências – destacou.
O jogador do Brasília ainda deixou uma mensagem da lição aprendida ao jogar contra os cadeirantes do Comissão Jovem Gente como a Gente.
– Usar a dificuldade como motivação para poder vencer. Se tiver dificuldade tem que passar por cima, independente do que for, e tocar a vida para a frente – concluiu.
Fonte: Sport News