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Homem é condenado pela Justiça a segurar cartaz se desculpando por bullying feito contra vizinha, nos EUA

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Edmond Aviv, de 62 anos, foi condenado pela Justiça de Ohio, nos Estados Unidos, a segurar um cartaz com a inscrição “I’m a bully” e “I pick on” (na tradução, “Eu sou um criador de caso” e “Eu implico”) num sinal de trânsito na rua, durante cinco horas, neste domingo, depois de ofender sua vizinha negra e os filhos dela, deficientes físicos. Ele ainda espalhou fezes de cachorro na rampa para cadeira de rodas da família, no para-brisa do carro deles e cuspiu na mulher. Segundo o “Huff Post News”, a pena dada pelo juiz Gayle Williams, da Corte Municipal, dizia que o cartaz deveria ser grande o suficiente para que uma pessoa sem problemas de visão o visse a 25 metros de distância.

Depois das frases em que Edmond se confessa um criador de casos, o cartaz diz ainda: “Eu implico com crianças que são deficientes e eu sou intolerante com aqueles que são diferentes de mim. Minhas ações não refletem uma apreciação para a diversificada comunidade South Euclid, na qual eu vivo”.

Edmond foi acusado de desordem em fevereiro e a sentença foi dada no mês passado. Quem o acusou foi Sandra Prugh, vizinha dele. De acordo com ela, nos últimos 15 anos Edmond teve uma série de atitudes intolerantes e chegou a chamá-la de “Mamãe Macaca”.

Sandra tem dois filhos adultos adotados com deficiências de desenvolvimento, paralisia cerebral e epilepsia, um marido com demência e um filho paralisado. Numa carta escrita para o tribunal em que Edmond foi julgado, ela disse estar preocupada com a segurança da família.

Além de segurar o cartaz, o juiz determinou que Edmond fique 15 dias preso e tenha aulas de controle de raiva e aconselhamento. Ele também teve que enviar uma carta de desculpas, por ordem judicial, para Sandra: “Quero expressar minhas sinceras desculpas por agir irracionalmente em direção à sua casa e contra seus filhos. Eu entendo meus atos poderiam ter causado danos, mas naquela época eu não estava realmente pensando sobre isso”.

Fonte: EXTRA

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