O Projeto Atendimento Educacional Especializado orienta professores da rede pública municipal a como ensinar alunos com deficiência visual, ou seja, estudantes que são cegos ou têm baixa visão.
Os professores aprendem a lecionar por meio de sistemas como o Braille, para incluir alunos com deficiência no ensino regular.
A pedagoga Cátia de Lemos, que é deficiente visual, explica que as aulas são aplicadas em módulos, sendo dois dias voltados para alunos com baixa visão, dois dias para aula sobre o Sistema Braille e dois dias sobre Soroban. Este último é um instrumento japonês usado para a aprendizagem do cálculo apenas com as mãos. Há ainda, dois dias de capacitação sobre Tecnologia Assistiva, recursos e serviços usados para contribuir e ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência para promover a inclusão social.
Para trabalhar com alunos deficientes visuais em sala de aula, o projeto recebe do MEC alguns materiais essenciais para os alunos, como lápis adaptados, material em Braille e bengala. O projeto também é responsável pela criação de materiais especiais, como livros programas de computadores.
Fonte: Em Tempo