“Os familiares desconhecem os direitos que os deficientes têm, e por não conhecerem, evitam cobrar políticas públicas para a vivência desses menores, sejam físicos, mentais ou visuais. O principal deles, é que nenhuma escola pública ou particular pode se recusar a matricular uma criança com deficiência, e nem alegar falta de estrutura ou de professores”, disse Magno.
A questão da recusa nas escolas rotineiramente é alvo de denúncias, revela o defensor, contando que as mães são obrigadas a levar os filhos portadores de deficiência para outros bairros. A cartilha será distribuída em escolas e centros comunitários e foi impressa na versão expandida e em braile, destinada a deficientes visuais. “Em Macapá, o caminho para a acessibilidade começa a ser traçado, e melhorias já podem ser vistas no aumento do número de ônibus adaptados, da construção de rampas em prédios públicos e na colocação da sinalização em braile nas escolas, mas ainda faltam muitas ações”, reforça.
A cartilha foi produzida pelos defensores amapaenses e seguiu o modelo da mesma publicação do estado de São Paulo, com a inclusão das novas leis de mobilidade urbana.
Fonte: G1