Pais e familiares de portadores de autismo irão à Brasília para cobrarem do governo sobre a decisão de seus filhos terem direito de receber educação escolar em casa ou em escolas que sejam estruturadas e voltadas para educar os portadores de autismo.
As opiniões sobre esse assunto são controversas até mesmo dentre as pessoas que possuem filhos com autismo, existem associações que são a favor de essas crianças serem educadas em escolas regulares por acharem que dessa maneira essas crianças terão a chance de se socializar com as demais.
Essa divergência de opiniões foi gerada logo após essas pessoas tomarem conhecimento de uma decisão da presidente Dilma Rousseff que na lei que prevê que os portadores de autismo têm seus direitos equiparados aos portadores de deficiência, vetou o conteúdo disposto no que diz respeito à possível adequação de educação ser de acordo com as necessidades desse grupo específico.
Segundo Berenice Piana, que tem um filho com autismo, a síndrome se manifesta de diversas maneiras e graus diferentes, por isso as necessidades também serão diferentes o que torna impossível haver uma unificação dos casos.
Na opinião das pessoas que defendem a educação segmentada, essa decisão é importante já que não é possível definir como será o comportamento dos portadores dessa síndrome que por muitas vezes podem chegar a ser agressivo, desta maneira seria necessária a capacitação dos professores para torná-los capazes de lidar com essas situações adversas além da exposição dessas crianças ao Bullying.
As Apaes que são escolas especializadas em ensino de portadores de deficiência intelectual em todo o país, defendem que a melhor maneira de educação é a especializada, já que a escola é tradicional no ensino de pessoas portadoras de deficiência intelectual e também no tratamento dessas pessoas por meio de terapias.
Está em análise no Congresso Nacional um plano de educação onde consta que até o ano de 2016 instituições que são voltadas a educação especializada de portadores de deficiência intelectual como portadores de autismo ou síndrome de down, assim como as Apaes, não receberão mais recursos públicos para dar continuidade ao ensino exclusivo dessas pessoas.
De acordo com o psicólogo Manuel Vazquez Gil, atualmente com a modernização no mundo todas as crianças tem direito de freqüentar a escola já que o governo implantou leis que tornassem isso possível, segundo o psicólogo em casos onde a criança não possa freqüentar a escola por motivos clínicos a escola tende ir onde ela está Manuel tem um filho autista que está freqüentando uma escola regular.
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