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Humanização no tratamento de deficientes garante alta taxa de reabilitação

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Os números mostram como o processo realmente ajuda: 97% dos pacientes de clínica de São Paulo apresentaram progressos significativos em 2012

Em certos casos de patologias, a medicina comum não basta. Ela deve se tornar humanizada para o tratamento completo do paciente, já que, muitas vezes, se o aspecto psicológico não é ajustado, o físico não é curado. A BMP (Brazilian Medical Partners) é referência no processo de tratamento humanizado de pacientes com problemas neuromusculares.

A porcentagem de pessoas com algum tipo de deficiência física no Brasil e no mundo é altíssima. Aqui, segundo o IBGE, os números apontam cerca de 24% da população, mas nem sempre a saúde pública é capaz de atender e beneficiar esse número de pacientes. Beny Schmidt, o maior patologista neuromuscular do Brasil e médico líder da equipe da BMP, explica que, enquanto o médico normal passa uma receita de medicamento, o reabilitador convive com o seu doente e sua família e, com o passar do atendimento, mais os conhece e melhor pode seguir com o tratamento. “Quando eu começo o tratamento com um paciente, é como se eu participasse da vida familiar dele. Assim, minha chance de fazê-lo ganhar qualidade de vida é muito maior e por isso obtivemos esse resultado inacreditável”, disse ele. O resultado a que ele se refere é o fato de, só no ano passado, ele ter reabilitado 105 pessoas de um total de 108.

A equipe que o auxilia é composta de médicos de diversas áreas, criada nos últimos 30 anos na BMP, como cardiologista, fisiologista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo e outros. Apesar de ser uma empresa privada, ela mantém suas portas abertas a todos os necessitados e tenta equacionar aos carentes aquilo que é possível.

A maior procura da clínica é de pacientes que desejam se reabilitar, com doenças autoimunes. Os casos mais graves são de tetraplégicos, afásicos e cegos. “Já fiz uma cega com esclerose múltipla enxergar”, orgulha-se Beny Schmidt.

O tratamento na BMP, ao contrário de muitas clínicas de reabilitação, é feito em hotéis, spas, clubes e piscinas de centros acadêmicos, em pontos chaves da cidade. A justificativa é o ambiente mais agradável, confortável e até mais barato. “É melhor ficar em um hotel cinco estrelas do que em um hospital, que tem o clima pesado, desagradável e pode fazer o paciente se sentir até pior”, explicou o patologista.

Na maior parte do tempo, a reabilitação é feita na água, pois ela facilita o movimento. Além disso, apenas um paciente é atendido por dia. “Não podemos atender muita gente, senão acabamos não atendendo adequadamente ninguém”, completa Beny Schmidt.

Sobre o Dr. Beny Schmidt

Beny Schmidt é chefe do Laboratório de Patologia Neuromuscular e professor adjunto de Patologia Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele e sua equipe são responsáveis pelo maior acervo de doenças musculares do mundo, com mais de dez mil biópsias realizadas, e ajudou a localizar, dentro da célula muscular, a proteína indispensável para o bom funcionamento do músculo esquelético – a distrofina. Beny Schmidt possui larga experiência na área de medicina esportiva, na qual já realizou consultorias para a liberação de jogadores no futebol profissional e atletas olímpicos. Foi um dos criadores do primeiro Centro Científico Esportivo do Brasil, atual Reffis, do São Paulo Futebol Clube, e do CECAP (Centro Esportivo Clube Atlético Paulistano).

Sobre a BMP

A BMP (Brazilian Medical Partners) é uma clínica médica nacional com médicos de ponta, especializada no diagnóstico e tratamento de patologias musculares e reabilitação de pessoas portadoras de deficiências, que pratica medicina acadêmica e personalizada. Entre os tratamentos médicos realizados, além da reabilitação muscular, estão a medicina esportiva e biópsias neuromusculares, sempre prezando a medicina humanizada e gerando resultado incomum: no ano passado, 97% dos pacientes de reabilitação apresentaram melhora significativa .

 

Jornal Brasil