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Cadeira de rodas ‘anfíbia’ será usada por deficientes físicos em Noronha

Cadeira anfíbia para as pessoas com mobilidade reduzida entrarem no mar.

Para dar maior acessibilidade nas praias a pessoas com deficiência física, o Projeto Praia Sem Barreiras será lançado nesta quinta-feira (31), e irá oferecer cadeiras de rodas “anfíbias”, que podem entrar em contato com a água, para serem utilizadas no arquipélago de Fernando de Noronha. O projeto, da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), vai disponibilizar gratuitamente o equipamento para as pessoas com mobilidade reduzida entrarem no mar.
O programa começa a funcionar na Baía do Sueste, onde há quatro cadeiras disponíveis. No posto de informação e controle, por onde os turistas têm acesso à praia, a pessoa deve informar que vai usar os equipamentos.
“É uma baía protegida com águas calmas, bastante vida marinha e que possibilita realmente esse tipo de projeto aqui na praia”, afirmou Pablo Morbis, gerente-geral da Econoronha, concessionária do Parque Nacional Marinho.
O investimento na estrutura foi de R$ 37 mil. Outros lugares de Pernambuco ainda farão parte do projeto Praia Sem barreiras. “A Praia do Sueste vai ser a primeira praia do Projeto Praia Sem Barreiras, e a perspectiva é que a gente estenda para mais dez praias no litoral pernambucano. A gente está em fase de planejamento, mas, com certeza, ainda esse ano, três praias é a perspectiva”, contou a gestora de projetos especiais da Empetur, Alinne Barbosa.
Mosana Cavalcanti ficou paraplégica há dez anos, quando foi baleada numa tentativa de assalto em Boa viagem, no Recife. Atualmente é coordenadora do Programa Turismo Acessível, da Secretaria de Turismo de Pernambuco. Ela conta porque é difícil para um cadeirante ir à praia. “A gente precisa de uma cadeira pra transferir, como é que a gente chega lá com a faixa de areia se não fosse a esteira, então fica complicado de chegar até o mar, sem uma ajuda é realmente impossível”, relata Mosana, que para tomar banho de mar conta com uma esteira de trinta metros, a ajuda de dois auxiliares, além do colete salva-vidas, de uso obrigatório.

 

 

Fonte: G1 PE