Lei de cotas em concursos estimula deficientes a se capacitarem Impulsionados pela lei de cotas, deficientes ingressam no ensino superior com a meta de se capacitarem profissionalmente e estarem aptos a disputar os melhores cargos no funcionalismo. Número de estudantes saltou de 5 mil para 23 mil entre 2003 e 2011
No Distrito Federal, existem 759 estudantes nessas condições: 65 nas instituições públicas e 694 nas privadas. Um deles é Geraldo Pereira, 21 anos, que entrou na faculdade no ano passado e cursa gestão pública enquanto estuda para concursos públicos. Deficiente físico por causa de um problema de nascença no fêmur direito, Geraldo comemora o ingresso no ensino superior, mas destaca que enfrentou dificuldades. Apesar de não ter nenhum problema cognitivo, aos 7 anos deixou de estudar por um ano. “Foi por preconceito que eu mesmo tinha de mim. Tinha dificuldades para socializar com as outras crianças, mas logo fui assimilando que não tinha que ter essa diferenciação, que eu era igual a todo mundo”, conta.