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Publicada um edição especial sobre acessibilidade no gibi turma da Mônica

Publicada um edição especial sobre acessibilidade no gibi turma da Mônica. O gibi reúne personagens com deficiência e a conhecida turma formada por Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão para mostrar como a acessibilidade pode transformar uma comunidade.

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Turma da Mônica publica edição especial sobre acessibilidade

Os participantes da 3º Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que acontece em Brasília até hoje (6), foram contemplados com uma edição da revista em quadrinhos “Turma da Mônica” sobre o tema da acessibilidade. O gibi reúne personagens com deficiência e a conhecida turma formada por Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão para mostrar como a acessibilidade pode transformar uma comunidade.

Segundo o autor Maurício de Souza, um personagem com deficiência já havia sido criado no passado. O amiguinho da turma usava muletas e apareceu em algumas histórias. Depois, surgiu o cadeirante Luca.

Maurício conta que o convite para criar uma revista sobre acessibilidade trouxe uma responsabilidade muito grande, ao traduzir um tema complexo para uma linguagem que uma criança pudesse entender. Depois, entretanto, o sentimento foi de satisfação ao poder usar o carisma de seus personagens em prol de uma campanha tão importante.

“A turma da Mônica é um grupo de personagens que vive e age como nossos filhos ou conhecidos, e todos nós temos amigos com algum tipo de deficiência, num convívio harmônico e dinâmico. Aprendemos as regras da inclusão aí. Consequentemente, não poderíamos deixar de apresentar, no universo dos nossos personagens, amiguinhos da turma que também tivessem deficiências. Até acho que demorei muito para perceber esse vazio nas nossas histórias”, explica Maurício.

Inspirações

O autor conta que, para criar o cadeirante Luca, conversou com atletas paraolímpicos. “Foi uma descoberta e uma alegria. Eles são entusiasmados, alegres, espertos e inteligentes, com a moral lá em cima. Foi fácil transpor esse clima para os personagens” afirma.

Para Dorinha, uma menina cega, Maurício buscou referência em D. Dorina Nowill, da fundação que leva o mesmo nome, uma mulher “líder, de inteligência brilhante, sem preconceitos, elegante, preocupada com a causa dos cegos”.

Já o autista André nasceu de um estudo que o autor fez para uma campanha. ”Saiu de uma revistinha muito gostosa que serve pra muita gente entender um pouco melhor o autismo e suas diversas manifestações”, ressalta.

Assessoria de Comunicação Social