OAB lança ferramentas de acessibilidade ao site da entidade, para ajudar pessoas com diversos tipos de deficiência
OAB lança ferramentas de acessibilidade ao site da entidade, para ajudar pessoas com diversos tipos de deficiência, e tornar mais fácil a comunicação, e o acesso a internet.
Brasília – A partir desta semana, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se torna pioneiro em ferramentas de acessibilidade à internet. O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, lançou neste domingo (09), durante a sessão do Pleno, em Brasília, um software para garantir o acesso de portadores necessidades especiais à página da entidade na internet. A solução oferece aos deficientes auditivos, visuais, idosos, iletrados, disléxicos e outros portadores de necessidades especiais a possibilidade do entendimento dos textos publicados no site, por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e da conversão do português escrito para voz falada. “Esse serviço é um avanço e mostra o respeito da OAB à dignidade do ser humano e à igualdade”, disse Ophir ao lançar as ferramentas. A forma de utilização do software está disponível no alto da página, à direita, com os ícones relacionados a cada ferramenta.
Com o lançamento do software, a OAB cumpre a determinação constitucional de que todo cidadão tem o direito de se comunicar na sua língua mãe, além de se adequar à legislação ordinária vigente no tocante à inclusão digital. Segundo a lei 10.098/2000, devem ser eliminadas quaisquer barreiras na comunicação, por meio de mecanismos e alternativas técnicas que tornem acessíveis os sistemas de comunicação e sinalização, para garantir a todos os brasileiros o direito de acesso à informação, à comunicação, ao trabalho, à educação, ao transporte, à cultura, ao esporte e ao lazer.
Segundo o Censo 2010 do IBGE, 45 milhões de brasileiros são portadores de alguma deficiência. Destes, aproximadamente 9,7 milhões são portadores de deficiência auditiva, 35,2 milhões são portadores de deficiência visual e 2,6 milhões de deficiência mental. Segundo o IBOPE (2010), aproximadamente 16% da população brasileira possui baixo letramento e 7,3% é analfabeta. O Brasil possuía em 2010, também segundo o censo do IBGE, aproximadamente 9 milhões de idosos com mais de 60 anos, correspondendo a cerca de 4,8% da população.