Entre os profissionais contratados, aqueles com ensino médio completo foram os que mais se destacaram na pesquisa em questão, alcançando o maior número de vínculos empregatícios de todas as modalidades. “Das 136 mil vagas, 77,7 mil foram ocupadas por pessoas com deficiência física; 27,9 mil por profissionais com problemas auditivos; 9,8 mil por deficientes visuais e 5 mil por pessoas com défict intelectual. Apenas 1,4 mil vagas foram ocupadas por pessoas com deficiência múltipla”, revela a pesquisa.
Já os contratados com ensino superior completo tiveram 39.651 vínculos registrados, sendo a maior parte deles ocupados por trabalhadores com algum tipo de deficiência física.
Rendimento médio.
A pesquisa do MTE revelou ainda que o rendimento médio dos portadores de deficência foi estimado em R$ 1.891,16 no último ano. Na avaliação por gênero, os homens tiveram mais sorte que as mulheres apresentando rendimentos superiores em todas as modalidades. “Neste caso, a variação foi de 58,34% para as pessoas com deficiência auditiva e de 90,17% para as pessoas com deficiência intelectual”, informa o Ministério.
Considerando o grau de instrução, os maiores rendimentos foram registrados entre os profissionais com nível superior completo, em que os salários chegaram a R$ 5.900,70 para os deficientes visuais e a R$ 5.860,54 para pessoas com problemas auditivos.
Em contrapartida tiveram os menores salários, no entanto, as pessoas com déficit intelectual (R$ 2.959,05), os reabilitados (R$ 3.609,45), com deficiência múltipla (R$ 3.825,56) e, por último, os portadores de deficência física (R$ 4.251,13).
Fonte DeficienteOnline.com.br