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Único PM paraplégico do DF rejeita aposentadoria para seguir na ativa

Sargento foi baleado fora de horário de trabalho ao intervir em assalto.
‘Tive a opção de sair, mas escolhi ficar porque aqui eu me sinto útil’, diz.

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Sargento Hélvio Pompilho e miltares do 11º Batalhão da Polícia Militar de Samambaia (Foto: Hélvio Pompilho/Arquivo Pessoal)

Um policial de Samambaia, no Distrito Federal, levou um tiro ao tentar prender, já fora do horário de trabalho, dois ladrões que assaltavam uma loja e ficou paraplégico. Mesmo com direito de se aposentar, ele escolheu seguir trabalhando. O sargento Helvio Pompilho é o único PM cadeirante do DF na ativa, segundo a corporação.

Pompilho, de 43 anos, levou o tiro em março de 2012, quando saía do 11º Batalhão de Samambaia, próximo à quadra 416. Ao perceber o assalto, ele resolveu agir mesmo fora do horário de trabalho.

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Pompilho em evento da Polícia Militar
(Foto: Hélvio Pompilho/Arquivo Pessoal

“Quando os bandidos me viram já partiram para cima de mim. Quando tomei o tiro, já não sentia as minhas pernas, eu fiquei no chão esperando o socorro. Eles foram até mim para ver como eu estava e depois foram embora. Lembro que era um suspeito menor e o outro maior de idade”, disse Pompilho.

O policial passou por cirurgia, em que foi constatada uma lesão medular. Ele passou três anos afastado do trabalho em decorrência do tiro, mas depois resolveu voltar ao trabalho na área administrativa.

“Fui levado a uma junta médica que avalia a sua situação e ela pediu a minha reforma. Eu tive a opção de sair da polícia, mas escolhi ficar porque aqui eu me sinto útil, eu ainda posso produzir e agora eu vou ser promovido. Eu não queria sair antes dos 30 anos de serviço”, disse Pompilho.

O sargento trabalha no mesmo batalhão em que era lotado antes de ser baleado. Atualmente, ele está na área de comunicação social da PM. Ele atende demandas de veículos de comunicação.

O sargento Antonio de França, de 42 anos, diz que Pompilho é um “profissional diferenciado”. “Eu fico feliz que ele tenha retornado. Ele é um cara que trabalha e quer ajudar todo mundo. Ele ama a profissão dele e ama servir, é só conversar um pouco com ele que você já sente isso”, afirma.

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Hélvio Pompilho e um amigo militar antes da ocorrência que o deixou paraplégico (Foto: Hélvio Pompilho/Arquivo Pessoal)

Fonte: g1.globo.com

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