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“Renasci no esporte”, diz atleta convocada para Seleção Brasileira de Vôlei Sentado

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Após ter dengue hemorrágica, ela foi diagnosticada com a Síndrome de Guillain Barret que lhe causou paralisia nas pernas, quando tinha 18 anos

Manaus – A atleta amazonense Laiana Rodrigues, 33, é a nova convocada da Seleção Brasileira de Vôlei Sentado. A estreante recebeu o convite pelo próprio presidente da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD), Amauri Ribeiro, e embarcou na última segunda-feira (29), com a equipe, para um mundialito na Holanda.

Quem olha Laiana em quadra, não imagina que a atleta tinha desistido da carreira no esporte. Após ter dengue hemorrágica, ela foi diagnosticada com a Síndrome de Guillain Barret que lhe causou paralisia nas pernas, quando tinha 18 anos.

“Meu sonho sempre foi ser atleta profissional, mas depois do diagnóstico pensei: acabou tudo, meu sonho está morto”, disse a atleta, que ficou quatorze anos sem entrar nas quadras. Mas segundo Laiana, o esporte motivou a superação da doença.

A atleta concluiu o curso de educação física e começou a ministrar aulas para pessoas com deficiência em um programa da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Laiana conta que tem ido com freqüência a São Paulo, onde são realizados os treinos. Os treinamentos são rígidos, mas que a determinação e aprendizado não a fazem desistir.

“Passo dez dias em treinamento com o time, durante sete horas em dois turnos. É muito puxado, mas o esforço vale a pena para conquistar o meu objetivo,” afirmou a atleta que comenta estar vivendo um sonho ao jogar ao lado de referências no esporte como Janaina Petit e Suellen Cristine.

Mesmo já conquistando o sonho de ser da seleção e ter presença confirmada no mundialito da Holanda e no Parapan de Toronto em agosto deste ano, a atleta ainda sonha na classificação para participar das Olimpíadas Rio 2016. “Eu renasci no esporte”, contou.

“Hoje, olho a deficiência como um presente que me fez conquistar tudo que tenho. Agora, penso nas Olimpíadas, nada seria mais emocionante do que cantar o hino nacional no nosso país como sede olímpica”, contou.

Fonte: new.d24am.com

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