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Deficientes físicos reclamam da acessibilidade em estações do BRT

acessibilidade-urbana-pessoas-com-deficienciaProjetos mal feitos ou total falta de acessibilidade colocam os deficientes físicos em situações complicadas no cotidiano.
A equipe do MGTV acompanhou pessoas que, diariamente, enfrentam todo o tipo de dificuldade para chegar ao trabalho, em duas estações do BRT Move, em Belo Horizonte.

Os usuários reclamam de desníveis nos passeios e falta de informação. Na estação Vilarinho, os deficientes visuais ainda têm que lidar com a desorientação provocada pelo piso tátil que leva as pessoas até grades e muretas.

“Essa linha, ao invés da transversal, tinha que me guiar até a bilheteria e também até a linha do ônibus. Isso aqui pra mim é inútil, dinheiro jogado fora”, reclama um passageiro.
“Se não houver ninguém pra me ajudar, eu vou tentar calcular pela minha própria cabeça onde está a rampa”, lamenta outro usuário.

A acessibilidade não é ineficiente apenas para os cegos. Na estação Pampulha, a equipe do MGTV encontrou uma das escadas rolantes parada. Pessoas com mobilidade reduzida sofrem para chegar até as plataformas de ônibus. Cadeirantes também têm que lidar com elevadores que não funcionam.

Em nota, a BHTrans (Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte) informou que os acessos ao Move seguem as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e que as estações foram construídas de forma a proporcionar a circulação de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

A empresa disse que monitora toda a operação do sistema, inclusive a infraestrutura das estações, para fazer os ajustes necessários. Mas a BHTrans, não explicou porque o piso de orientação aos deficientes termina em uma grade ou em uma parede.

 

Fonte: G1

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