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Cadeirante reclama da falta de preparo de companhias aéreas

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A passageira do voo da companhia aérea Passaredo, que chegou na tarde de ontem no Aeroporto “Plínio Alarcom” de Três Lagoas, professora Luziane Albuquerque, cobra da organização do aeroporto e das companhias aéreas que operam no local, um treinamento mais eficaz dos funcionários que auxiliam o embarque e desembarque de passageiros cadeirantes, como é o seu caso.

A professora,que havia acabado de chegar de uma viagem de João Pessoa/Paraíba – tendo embarcado dia 24 de dezembro de 2013 -, desembarcou por volta das 13h50, no voo que estava com aproximadamente 55 minutos de atraso e, sua saída do interior da aeronave demorou cerca de 20 minutos, pelo fato, segundo ela, dos funcionários da companhia aérea Passaredo e também do aeroporto, não terem preparo para a atividade.

“Me colocaram numa cadeira, não tão adequada, e na primeira tentativa iam me descer pelas escadas com o corpo voltado para a frente, mas não me senti segura e pedi para inverterem a posição, foi quando deu certo. Os funcionários não tem culpa, se esforçaram, foram atenciosos, mas precisam de treinamento e são as companhias aéreas e o próprio aeroporto que devem investir nessa qualificação das equipes”, alertou Luziane.

A passageira lembra que, na data do embarque (24 de dezembro), embarcoupara João Pessoa, também pela Passaredo, e também acabou enfrentando uma situação nada confortável, quando foi colocada no interior do avião sentada numa cadeira comum de escritório, pois o aeroporto não dispunha da cadeira de rodas especial.

“Informei na central de reservas da Passaredo que era cadeirante, mas até então não havia entrado em vigor as novas regras aprovadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), em relação à PNAE (Passageiros com Necessidade de Assistência Especial), que passaram a valer neste mês, definindo a responsabilidade pelo fornecimento de mecanismo adequado, no caso a cadeira de rodas apropriada, para o embarque e desembarque de pessoas com mobilidade reduzida, responsabilidade esta transferidadas companhias aéreas para o operador aeroportuário, ou seja, o aeroporto.

Luziane também informa que soube pelo funcionário administrador da Passaredo em Três Lagoas, que a cadeira de rodas especial havia chegado no aeroporto na terça-feira.

NOVAS REGRAS
Além dos cadeirantes, as novas regras para embarque e desembarque de passageiros também abrangem pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes, pessoas acompanhadas por criança de colo, com mobilidade reduzida ou qualquer pessoa que, por alguma condição específica, tenha limitação na sua autonomia como passageiro. A norma deixa clara, ainda, a responsabilidade pela assistência ao passageiro em conexões, evitando que o usuário fique desassistido nessas etapas da viagem. As multas por descumprimento da norma variam entre R$ 10 mil, R$ 17,5 mil ou R$ 25 mil por infração, destaca a Anac.

Fonte: O povo

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