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CAP terá estúdio para gravar livros para deficientes visuais

braille

O Centro de Apoio Pedagógico (CAP) – entidade que atende cerca de 200 deficientes visuais de Maringá e região – recebeu diversos equipamentos para montagem de um estúdio.

Os recursos para a compra do material – computadores, mesa de som, estrutura do estúdio, entre outros – foram frutos de uma premiação nacional conquistada pelo Conselho Comunitário de Segurança de Maringá (Conseg) com o projeto Visão de Liberdade, desenvolvido dentro da Penitenciária Estadual de Maringá (PEM). Trata-se de um projeto em que presos produzem materiais de apoio para deficientes visuais, como livros em braile e livros falados.

Além do CAP, a PEM foi beneficiada com câmeras de segurança, computadores, impressoras e ar condicionado.

Estúdio
Com o estúdio montado, funcionários do CAP pretendem gravar livros didáticos, paradidáticos e religiosos, para atender às demandas dos núcleos regionais de Educação de Maringá, Umuarama, Cianorte e Paranavaí. “Os trabalhos serão feitos gratuitamente. Vários pedidos já foram realizados”, fala a coordenadora do CAP em Maringá, Rita de Fátima Carvalho Biazetto.

Cada “livro gravado” ganhará 150 cópias, que serão distribuídas a todos os CAPs do Brasil. “Uma cópia também vai para a Biblioteca Pública de Portugal”, conta Rita.

Mesmo com a instalação do estúdio no CAP, os trabalhos realizados pelos presos dentro da PEM devem continuar. “Eles continuarão confeccionando livros falados e em braile. Acreditamos que este trabalho é importante não apenas para o deficiente visual, mas para o preso, pois lhes proporciona uma atividade social, incorporando bons valores”, fala o presidente do Conseg, coronel Antonio Tadeu Rodrigues.

O estúdio do CAP está montado. A expectativa é de que as gravações iniciem em breve.

 

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